Descubra o que fazer para diminuir os índices de rotatividade e garantir a permanência de talentos na companhia
Se tem uma palavrinha que arrepia quem trabalha com RH é essa: turnover.
Este termo aparentemente simpático de língua inglesa serve basicamente para apontar a rotatividade dos funcionários dentro de uma organização e só quem lida diretamente com a contratação de pessoal sabe como isso impacta nos resultados.
A verdade é que todos perdem quando há um número alto de desligamentos e contratações para suprir estas vagas em abertos: funcionários, gestores, o departamento de Recursos Humanos e a empresa em geral. Isto porque há custos com encargos trabalhistas e um investimento de tempo no treinamento dos colaboradores. Quando este colaborador sai ele leva todo o conhecimento que conquistou enquanto esteve na empresa e nos casos onde há um desligamento poucos dias após a contratação ocorre uma quebra de expectativa em relação ao profissional e uma nova abertura de seleção que denotará tempo e recursos da companhia.
Ok, mas como contornar esta situação?
A regrinha de ouro é transparência. Logo na entrevista ambas as partes devem expor as suas intenções para alinhar expectativas e garantir que a contratação seja vantajosa para todos. Imagine você chegar em uma empresa e perceber que a rotina não é nada daquilo que você imaginava. Uma baita frustração, não é mesmo? Agora se o entrevistador já deixou claro desde o início quais seriam as funções desempenhadas e o que seria esperado do candidato, provavelmente o colaborador entraria mais preparado ou mesmo recusaria a oferta para evitar futuros transtornos.
O mesmo vale para quem está pleiteando a vaga. Infelizmente é uma prática comum que os candidatos omitam ou mascarem informações na intenção de serem contratados. Isso é um erro grave que, além de antiético, tem tudo para dar errado. A verdade sempre vem à tona e, mais cedo ou mais tarde, a empresa irá perceber que o profissional não se encaixa dentro do perfil corporativo e realizará o processo de desligamento.
E o que fazer quando aos colaboradores que já estão há algum tempo na empresa decidem pedir demissão?
Já falamos um pouco sobre esta questão em outro conteúdo, mas é preciso entender que caso o colaborador esteja querendo sair da organização a melhor atitude é facilitar este tramite. Cada vez mais as pessoas buscam novas experiências e isso não necessariamente significa que uma das partes está errada. O processo de desligamento pode e deve ser amigável, afinal é comum que em oportunidades futuras o colaborador retorne à empresa com uma bagagem muito maior do que a que tinha na primeira passagem pela companhia.
O que as instituições podem fazer é dar motivos para que os funcionários queiram fazer parte da trajetória institucional e isso pode ser feito de diversas maneiras como, por exemplo, compartilhar o propósito da companhia e oferecer oportunidades de desenvolvimento para que os funcionários saiam da zona de conforto e se sintam valorizados pelo trabalho que realizam.
Outra alternativa é proporcionar benefícios que, de fato, são vistos como vantagens pelos colaboradores. Implantar um espaço para que os funcionários possam se alimentar de forma tranquila e saudável é uma excelente alternativa dada a mudança de rotina das pessoas que cada vez menos produzem comida dentro de casa. Além de ser um espaço para relaxar, o benefício traz ganhos em produtividade e engaja os colaboradores que passam a desenvolver uma relação de apego com a comida oferecida, o que pode garantir a permanência dentro da empresa.
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