Em um bate-papo a Diretora de Desenvolvimento, Pamela Manfrin e o Gerente Nacional de Operações, Julio Marin, trocam ideias sobre liderança e carreira nas perspectivas de desenvolvimento da organização
Muitas vezes a gente olha aquela pessoa em um alto cargo de uma organização e acha incrível, maravilhoso, mas não sabe tudo o que ela já vivenciou, suas experiências, erros e acertos para que ela estivesse onde está agora. É aquele famoso ditado: “Quem vê close, não vê corre”. Aqui, vamos mostrar para vocês um pouco de como foi o “corre” de Julio Marin, que hoje ocupa o cargo de gerente nacional de operações, mas começou na Apetit como estagiário.
Há mais de 14 anos atrás, em meados de 2008, Julio começou sua carreira na Apetit como estagiário. Ali, já se destacava por superar as expectativas do cargo e olhar além do lugar comum: “Quando eu cheguei na unidade para fazer o estágio, entendi que podia somar muito mais do que só ajudar a aferir temperatura, ajudar na pesagem do alimento, ajudar no treinamento de equipe. E eu quis entender aquele sistema. Quando vi, eu estava no meu primeiro mês de estágio e já estava ajudando a dar baixa no sistema”. Por seu destaque de atuação, Julio foi notado por uma supervisora que queria que ele fizesse parte do seu time. À época, ele mal tinha terminado a graduação e já estava com a promessa de efetivação. Dito e feito: “Colei grau em uma sexta-feira, e na segunda já estava efetivado como gerente trainee”, disse.
Com um desafio nas mãos, Julio fez o melhor que pôde e se tornou exemplo. Ao assumir como gerente uma unidade que, em suas próprias palavras, “não tinha uma estrutura muito boa”, passou por uma auditoria de qualidade. Surpreendendo muitos, recebeu uma nota muito boa, contradizendo todas as expectativas, já que aquela unidade, até então, era considerada deficitária. O que levantou um questionamento, segundo ele: “Como uma unidade com uma estrutura não tão boa recebeu uma nota alta, enquanto outras que eram ótimas receberam notas menores?”. Parecia, então, que Julio era especialista em qualidade e, outra vez reconhecido pelo seu empenho e dedicação, por ser o próprio exemplo em qualidade, recebeu um convite do RH para que ele assumisse a gerência de qualidade da empresa.
Coincidindo com a sua pretensão profissional, já que estava finalizando um curso de tecnologia de qualidade de alimentos, uma especialização pela UEM (Universidade Estadual de Maringá), Julio, mais uma vez, foi à frente e seguiu na gerência de qualidade da Apetit. Em sua experiência nessa função relata: “Não satisfeito em só fazer parte de qualidade, quando visitava as unidades, ficava indignado quando alguém não sabia fazer a parte da gestão, do número, do cardápio, do sistema. Quando terminava a auditoria, ao invés de ir embora pro hotel e deixar aquele problema na mão do Gerente de Unidade, sempre perguntava: o que mais você precisa? E eu ficava lá, ensinava sobre o sistema, ensinava sobre como dar baixa e fazer compras”.
O rumo de sua carreira foi regado por conquistas onde ele foi abraçando todas as oportunidades ao longo do caminho: “Sempre entregando o meu melhor, porque o meu melhor não é ser melhor que o outro, é ser melhor do que eu sei que eu posso entregar”. Como líder, os valores primordiais que transmite para a sua equipe são o de comprometimento e transparência. Para ele, esse comprometimento se estende para além do time: comprometimento com o cliente. Ele precisa saber que é ouvido e que pode contar com a equipe para o que ele precisar. Sobre transparência, diz que preza sempre pelo caminho da verdade, mesmo diante de um erro: “Se você fala a verdade, é possível corrigir na hora. Então você precisa ser muito transparente. O que as pessoas precisam é falar a verdade”.
No contexto de ascensão profissional foi discutido sobre habilidades e amadurecimento profissional como fatores determinantes para uma promoção Para Julio Marin, deve-se entender “onde cada um pode chegar e onde cada um quer chegar”. Um líder você precisa se demonstrar disposto a ser um guia para cada membro da equipe: “O papel do líder é fazer chegar aqui. É falar, olha, falta você desenvolver isso, falta você desenvolver aquilo. Mas eu estou aqui para te ajudar. Eu estou aqui para fazer isso para você”.
A respeito deste tópico, Pamela comenta sobre a confiança entre líder e liderado, e como o trabalho que Julio desempenha reflete essa característica. Diz que isso remete a lealdade, tanto com relação à empresa, quanto com os colaboradores. Para Pamela, o respeito é um fator marcante na gestão de Julio, conforme o entendimento que ele demonstra sobre as necessidades de desenvolvimento dos liderados. Sobre essa jornada consistente e desafiadora de Julio Marin, Pamela exalta: “A sua trajetória é marcada por grandes entregas de resultado e iniciativa. Como você citou várias vezes, você não esperou precisarem, você sempre foi agindo com proatividade. Uma outra característica fundamental ao longo dessa trajetória, foi ter coragem de enfrentar os desafios, mesmo que nem sempre a gente se sinta pronto”.
É possível tirar várias conclusões sobre a troca que tivemos entre Julio e Pamela. O papo foi tão bom, que parece que descobrimos o segredo de tanto sucesso nessa fala de Marin: “Eu sou sempre muito competitivo comigo mesmo. Para mim, independente do resultado, eu cobro aquilo que eu sei que é o máximo que eu posso dar”. Ou seja, não importa o que você faça, dê sempre o seu melhor. A melhor batalha que podemos trilhar é aquela com nós mesmos e nossos próprios limites. A conversa com esses dois profissionais super competentes foi inspiradora para ambos os lados e certeza que será para quem mais puder assistir. Sim, você pode assistir a essa conversa na íntegra, ver todos detalhes desse bate-papo incrível pelo vídeo a seguir: