Nutricionista fala sobre os 14 anos de carreira na companhia, desafios, metas e o segredo para o crescimento
O sucesso profissional é o sonho de muitas pessoas. Basta perguntar pelos corredores de qualquer empresa: “como você se vê daqui cinco anos na companhia?”
Provavelmente, a resposta será em uma posição mais alta que a atual. Crescer em uma organização é um desafio que exige paciência, dedicação, comprometimento e resiliência.
Para o novo Gerente Nacional de Operações da Apetit, Julio Marin, o crescimento foi resultado dos desafios que enfrentou com disposição, e da parceria em sempre ajudar seus líderes, mesmo não tendo todo o conhecimento necessário a princípio.
Para entender melhor a história do nutricionista na empresa, o Departamento de Comunicação & Marketing conversou com Marin, que conta detalhes da trajetória dele na Apetit Serviços de Alimentação. Confira a entrevista completa:
Vítor Dias (VD) – Julio, como começou a sua história na Apetit?
Julio Marin (JM) – Começou em 2008, como estagiário. Desde o segundo ano do curso de nutrição, eu já sabia que gostaria de trabalhar no segmento de refeições corporativas, administração de restaurantes, gestão de pessoas, liderança de equipes. Essa vontade teve origem no meu primeiro emprego, em uma rede fast food. Ali, eu me apaixonei pelo ambiente de cozinha, pelo atendimento de clientes. Quando meu estágio na Apetit acabou, eu continuei como trainee, em uma espécie de estágio extracurricular. Sempre muito curioso, me envolvi na época no processo de implantação de um novo sistema junto com a então Gerente de uma de nossas unidades. Me saí bem e, então, fui contratado como Gerente Trainee em um de nossos clientes.
VD – Você é um grande exemplo de que a Apetit gera oportunidades de crescimento. Qual o segredo para sair da posição de estagiário e chegar a Gerente Nacional de Operações?
JM – Eu acredito, Vítor, que o crescimento aconteceu porque eu sempre estive muito disposto a aprender, sempre fui muito honesto quando não sabia fazer, mas nunca deixei de fazer nada por não saber. O segredo para o crescimento é não deixar de fazer se você não sabe. Ao invés de não fazer, você busca o aprendizado e faz. Com o tempo, você se aprimora e fica melhor no que executa. Então, eu entendo que sai de estagiário e cheguei ao cargo de Gerente Nacional por ter aceitado todos os desafios e sempre estar à disposição dos meus líderes. Eu sou uma pessoa muito curiosa. Quando era Gerente de Unidade, ficava muito instigado em saber qual era a atividade do Gerente de Área. Sempre tinha muita disposição para as inaugurações, para treinar novas pessoas. E as coisas foram aparecendo. Se tivesse ficado na minha zona de conforto, nunca tivesse me colocado à disposição para fazer algo a mais, pode ser que essa oportunidade nunca tivesse aparecido para mim.
“O segredo para o crescimento é
não deixar de fazer se você não sabe.
Ao invés de não fazer, você busca o
aprendizado e faz”
VD – Quais as suas metas nesta nova função?
JM – A minha meta é fazer um trabalho mais próximo de todas as áreas da empresa, de forma que administrativo e operacional estejam cada vez mais interligados.
Eu quero gerar resultados para a empresa. Tornar a Apetit cada vez mais competitiva no mercado. Trabalhar muito próximo ao Departamento Comercial, para que a gente cresça, mas cresça de forma saudável, estrategicamente e inteligentemente, em regiões de grande movimentação financeira.
E principalmente, fazer com que a história da empresa não se perca. Quero que a gente cresça em números, mas que nunca percamos a essência do atendimento próximo e personalizado de uma empresa menor, que consegue dar maior atenção ao cliente.
Não podemos esquecer também de fazer com que as pessoas realmente sintam que estão em uma ótima empresa para trabalhar. Nossos colaboradores precisam sentir no dia a dia tudo o que a Apetit tem a entregar. Criar uma equipe coesa, harmoniosa, comprometida com as metas da empresa. Uma equipe que torce pelo outro, e não somente pelo crescimento próprio.
VD – Em todos esses anos, você já esteve em diversos setores da empresa. Passando por todas essas áreas, eu queria saber de você, como a Apetit faz para manter a oferta de um serviço de excelência no dia a dia dos nossos restaurantes e manter os níveis de satisfação dos clientes sempre elevados?
JM – A Apetit garante a satisfação fazendo com que todos os profissionais tenham certeza que estão na melhor empresa para se trabalhar e com um atendimento personalizado.
O maior diferencial da Apetit são os retornos rápidos. Aqui o cliente realmente entende que ele é atendido, que ele não vai ficar sem resposta em uma urgência, por exemplo. Alguém vai atender ele, alguém vai estar lá. Nós sempre visitaremos o restaurante mensalmente, mesmo com os níveis de satisfação elevados.
O atendimento da Apetit é o nosso diferencial. E, é claro, que toda a cadeia verticalizada, todo o trabalho do Centro de Serviços Compartilhados (CSC), é o que faz com que a gente consiga ter esse foco no atendimento personalizado. Isso faz com que o cliente entenda que nós somos os melhores do segmento.
VD – Onde você ainda pretende chegar na companhia?
JM – Essa é uma pergunta muito difícil para mim, Vítor. Eu sou uma pessoa que quando muda de função, preciso primeiro focar no que vou entregar nesse novo cargo. Acredito que só vou conseguir mudar a chave, quando entender que minhas metas profissionais estão sendo atingidas. Aí sim, consigo vislumbrar crescimentos maiores.
Eu realmente quero estar na empresa quando a Apetit bater 500, 1.000 clientes. Não quero nem entender em que cargo estarei. Mas, com certeza, quero fazer parte dessa história.
VD – Qual a importância das pessoas na sua trajetória na Apetit?
JM – Eu sou uma pessoa apaixonada pelas pessoas. Dificilmente não gosto de alguém. Realmente amo o que faço. Amo saber que posso fazer a diferença na vida das pessoas. E sou uma pessoa muito grata. Não teria chegado onde cheguei sem as pessoas que me cercavam. Eu tive equipes muito fiéis, muito leais. Tento passar muita segurança para as pessoas que trabalham comigo. A insegurança não gera resultados. Tento sempre criar uma atmosfera de trabalho descontraída, mesmo em momentos de tensão. A alegria gera resultados. O excesso de preocupação e tristeza faz com que a gente desfoque dos objetivos.
Aprendi com muita gente na empresa. Eu tenho muita admiração por nossos presidentes, a Marcia e o Decarlos. Eles me ensinaram muito sobre como gerir. Tive muitas inspirações na forma como a Marcia fala. Com a forma que ela se preocupa com os outros. Ninguém faz nada sozinho. Minha gratidão vai desde o auxiliar de cozinha aos presidentes da empresa.
VD – Como você avalia a importância da cultura organizacional para a sustentabilidade corporativa?
JM – O que torna uma empresa sustentável, é a cultura organizacional. Nós, como líderes, temos que seguir e propagar essa cultura. E quando a cultura pessoal não casa com a cultura da empresa e a pessoa não consegue se adaptar, essa parceria não vai para frente. Eu já vi pessoas com nome no mercado irem para determinada companhia e não se adaptarem à cultura de lá.
Hoje, a Apetit quer cuidar das pessoas pelo nome. O Julio é o Julio, a Dona Maria é a Dona Maria, o Vítor é o Vítor, e a Marcia é a Marcia. Não é o presidente, o jornalista, o cozinheiro. É o nome da pessoa. Aqui a gente trata as pessoas pelo nome. Ninguém é um número para a Apetit. A gente quer que os colaboradores sintam-se membros da nossa família.
VD – Julio, muito obrigado pela entrevista e parabéns pelo novo cargo!
JM – Obrigado, Vítor. Sucesso para nós!
A trajetória de Marin é motivo de muito orgulho para todos da Apetit, pois deixa a prova que o esforço, a dedicação e o compromisso com a cultura da empresa geram bons resultados e são os principais pilares para o sucesso!
